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Dilsinho se destaca na carreira solo

O sorriso no rosto ao cantar e o prazer ao fim de cada apresentação, demonstram a felicidade do cantor Dilson Scher por estar trabalhando com o que sempre sonhou. O sentimento que hoje transparece nos shows que faz é o mesmo de quando era garoto e tocava nos fins de semana nas rodas de samba de sua família. A ligação com a música era inevitável e foi através de um presente de seu pai, seu maior incentivador, que tudo começou.


26/10/2012 - Edição 1595

O cantor insulano de pagode começa a gravar em novembro o seu primeiro CD
O cantor insulano de pagode começa a gravar em novembro o seu primeiro CD

 

O sorriso no rosto ao cantar e o prazer ao fim de cada apresentação, demonstram a felicidade do cantor Dilson Scher por estar trabalhando com o que sempre sonhou. O sentimento que hoje transparece nos shows que faz é o mesmo de quando era garoto e tocava nos fins de semana nas rodas de samba de sua família. A ligação com a música era inevitável e foi através de um presente de seu pai, seu maior incentivador, que tudo começou.  — Quando eu tinha 13 anos ganhei meu primeiro violão e aprendi a tocar sozinho. Meu pai é a minha maior influência na música. Ele não me deu somente o meu primeiro instrumento, como o segundo, o terceiro, e os seguintes. Se não fosse minha família, eu não teria conseguido — conta Dilsinho. Mesmo tendo apenas 20 anos e com um nome artístico de menino, Dilsinho já possui experiência na carreira musical. Aos 14 anos, junto ao seu primo Daniel, se apresentou profissionalmente pela primeira vez em um bar no Village.  — Sempre tive um contato com a música através das festas em família, assim como o Daniel. Além de primo, ele é um grande amigo e a nossa dupla vai além do lado musical — comenta Dilsinho.   Em sua longa parceria com o primo, Dilsinho tocou em diversos bares e restaurantes da Ilha e em 2009 com mais dois amigos, Gabriel e Marcinho, surgiu o Grupo Para de Kaô. Nas apresentações, entre as canções no repertório do grupo com músicas consagradas do gênero, uma inédita de autoria do Dilsinho se tornou um sucesso: “Maluca Pirada”.   — Com o lançamento do grupo, tinha que ter uma música que fosse nossa identidade. Algumas composições são escritas por uma experiência vivida, mas essa eu comecei a escrever por inspiração mesmo e com a ajuda do Lincoln e do Marcinho, a música ficou muito boa. Afinal, quem é que não conhece uma maluca pirada? — explica o autor, que compõe desde os 13 anos. A música que estava na boca dos insulanos chegou aos ouvidos de grandes cantores de pagode, e foi através do cantor Mumuzinho que Alexandre Pires gravou o hit em seu novo dvd. O grupo Nosso Sentimento também incluiu uma composição de Dilsinho no repertório de seu dvd: “Brincadeira de fazer neném”. Além de músicos, Dilson também tem parceria com celebridades do futebol. Os jogadores Maicosuel, Vitor Júnior, Émerson e até Neymar, já dançaram e cantaram suas músicas. — Tem um vídeo no youtube em que o Neymar canta a música “Maluca Pirada”. O Vitor Júnior, do Botafogo, curte meu trabalho e quis me homenagear após o gol dançando com o Maicosuel. Eles também são uns malucos pirados — brinca Dilsinho. As parcerias com pagodeiros renomados têm rendido frutos ao cantor insulano e, com o fim do Grupo Para de Kaô, Dilsinho em novembro já começa a gravação de seu primeiro cd, produzido pela dupla Bruno Cardoso e Lelê, integrantes do grupo Sorriso Maroto. Com a carreira solo já iniciada, Dilson já tem turnês em outros estados e shows na Ilha na agenda. O próximo marca a sensação de abrir o show de um ídolo com uma música de sua composição no repertório. — Vai ser a realização de um sonho abrir e participar do show do Alexandre Pires na União nesta sexta (26). Ainda não caiu a ficha.Além disso, no ano que vem a galera já vai poder ouvir e pedir nas rádios meu primeiro trabalho na carreira solo: a música “Vem que tem” — convida Dilsinho.