Notícias

Fezes de cavalos sujam o Corredor Esportivo

Quem usa o Corredor Esportivo para praticar esportes e demais atividades sociais e de lazer tem se incomodado com a presença de cavalos que voltaram a circular pelo local. Soltos, os animais pastam livremente pela área e andam também pelas ruas próximas, o que representa perigo para os motoristas.


06/01/2012 - Edição 1553

Os animais ficam soltos pela área do gramado
Os animais ficam soltos pela área do gramado

Soltos no Corredor Esportivo, os cavalos pastam e sujam o local com fezes. Moradores se queixam da sujeira e dos maus tratos que os animais sofrem, além do perigo para os carros que trafegam pelo local.

 

Quem usa o Corredor Esportivo para praticar esportes e demais atividades sociais e de lazer tem se incomodado com a presença de cavalos que voltaram a circular pelo local. Soltos, os animais pastam livremente pela área e andam também pelas ruas próximas, o que representa perigo para os motoristas.

 

Morador do Moneró, Jorge Carvalho costuma fazer caminhada com seus cães pela área e chama atenção para o número de cavalos que diariamente pastam indevidamente. "Durante todo dia é possível ver cavalos aqui. É perigoso porque eles também invadem a pista. Não tem muito tempo, um carro quase pegou um deles e foi uma confusão", conta. Para Maria Rosa, que mora no Parque Royal, ainda há o risco de levar um coice. "Tem muitas crianças que soltam pipa por aqui e já vi os cavalos correndo perto delas. Se os animais se assustarem podem dar coice. Acho que os cavalos não deveriam estar aqui", comenta. Aline Corrêa mora no Tauá e gosta de ir ao Corredor Esportivo para caminhar. Ela também se queixa da sujeira. "É perigoso e ainda tem o mau cheiro das necessidades que os cavalos fazem", diz.

 

Além de colocarem em risco a população, os moradores denunciam que os animais aparentam saúde precária e sofrem maus tratos. Paulo Silva, mora próximo ao Corredor Esportivo e relata que já viu diversas vezes os animais sendo maltratados. "Vejo cavalos com fome e marmanjos batendo nos pobres animais magros e famintos. Já vi até uma égua prenha e outra com potrinho, apanhando com madeiras e cabo de vassoura. Cadê as autoridades para darem um jeito nisso?", pede.