União da Ilha

Ney Filardi se despede da União


06/04/2018 - Edição 1879

O presidente Ney Filardi
O presidente Ney Filardi
Terminando o seu ciclo de 11 anos à frente da presidência da União da Ilha, Ney Filardi se pronunciou através da página oficial da escola para se despedir dos componentes e da comunidade insulana. A despedida oficial será no domingo (8), durante a eleição, quando o atual vice-presidente Djalma Falcão deve ser eleito por aclamação.    Marcado por grandes conquistas desde quando assumiu a escola em 2008, Ney, se destacou pela competência e firmeza na administração. Ele assumiu a escola quando a União passava por um momento difícil e as dívidas preocupavam a agremiação.    — Ao longo do meu primeiro triênio realizei a reforma da quadra, a modernização do maquinário do barracão, compra de carros alegóricos, a regularização de algumas dívidas trabalhistas e ações civis, entre outras coisas — disse Ney.    No começo da gestão, em 2009, a escola pisou forte na avenida com o enredo: “Viajar é preciso: Viagens extraordinárias através de mundos conhecidos e desconhecidos”, assinado pelo carnavalesco Jack Vasconcelos, e a União voltou ao grupo especial.    Após duas décadas sem estar no desfiles das campeãs, a União da Ilha mudou, renovou e caminhou para frente. Em 2014 o quarto lugar foi garantido com o enredo “É brinquedo, é brincadeira. A Ilha vai levantar poeira”, desenvolvido pelo carnavalesco Alex de Souza. Nesse ano a Ilha fez história novamente com um belíssimo e moderno desfile.    Entre diversas destaques da gestão de Ney, pode-se apontar a fundação da escola mirim, Cavalinhos Marinhos da Ilha e a construção da capela de São Jorge que fica no estacionamento da escola.    Na sua carta de despedida, Ney Filardi diz que errou, como a escolha do enredo sobre as olimpíadas em 2016.    — Termino o meu mandato muito triste por não ter dado à Ilha, o tão sonhado título de campeã do carnaval do Grupo Especial, mas as pessoas mais próximas sabem como tentei e lutei! Tem coisas que independem de nossas vontades — disse Ney.