Gente da Ilha

Beta, um exemplo de mãe no INPS

Há 47 anos nascia no Hospital Municipal Paulino Werneck Elizabeth Maria, ou simplesmente Beta. Querida pelos moradores do INPS, essa insulana de berço tem orgulho de dizer que mora nos Bancários e que batalha pelos interesses da comunidade. Quando alguém precisa, lá está ela, de braços abertos pronta para abraçar, aconselhar e, se for possível, resolver o problema sempre com muito amor no coração.


12/05/2017 - Edição 1832

Engajada nos projetos sociais da comunidade, Elizabeth está sempre disposta a ajudar o próximo
Engajada nos projetos sociais da comunidade, Elizabeth está sempre disposta a ajudar o próximo
Há 47 anos nascia no Hospital Municipal Paulino Werneck Elizabeth Maria, ou simplesmente Beta. Querida pelos moradores do INPS, essa insulana de berço tem orgulho de dizer que mora nos Bancários e que batalha pelos interesses da comunidade.  Quando alguém precisa, lá está ela, de braços abertos pronta para abraçar, aconselhar e, se for possível, resolver o problema sempre com muito amor no coração.    Filha do casal Antônio e Iracema, Beta sempre morou na comunidade do INPS. Ela diz que a sua infância foi cheia de muitas brincadeiras pelas ruas do INPS, mas também com responsabilidade nos estudos, fruto de uma educação esplendida exigida pelos pais.    — Eu costumo dizer que antigamente tínhamos infância de verdade. Dentro da comunidade, era aquele corre pra lá, corre prá, tudo que uma criança gosta de fazer. Por outro lado sempre fui muito cobrada na questão dos estudos. Meus pais exigiam que eu e meus outros irmãos tivéssemos bom desempenho na escola — falou Elizabeth, que estudou na Escola Municipal Orlando Dantas, onde até hoje mantém contato com amigos e professores que participaram de sua formação.    Beta se destaca na comunidade por ser engajada nos projetos sociais. Ela disse que esse espírito em ajudar o próximo é uma herança do pai e seus irmãos, Jair, Gelson e Chico, que sempre foram os responsáveis pela organização do futebol na região e antigamente costumavam levar família toda para assistir os jogos do time do bairro.    — Para onde o Independente ia jogar, eu iria atrás e sempre arrastava um monte de gente comigo. Fazíamos a torcida organizada dos nossos garotos e isso me tornou cada vez mais presente e ativa no dia-dia de toda a comunidade. Hoje eu batalho por cada criança, direitos das pessoas e espaços do INPS. Vou a todas as reuniões sociais, e luto pelos direitos dos moradores.   Beta tem quatro filhos, a Caroline, e os três “w”, Wesley, William e Wallace com quem mantém relações de cumplicidade e companheirismo. Na comunidade em que mora, ela é conhecida também por ser a pessoa que organiza as festas juninas.    — Eu gosto muito desse período do ano. Amo festa juninas e sempre organizava as quadrilhas típicas. Gosto tanto que cheguei a levar as quadrilhas daqui para as competições em outros bairros. Embora esteja afastada um pouco da parte das danças, jamais me nego a montar uma boa festa típica. Adoro festas.   Atualmente, Beta, ajuda os irmãos no Projeto Casa da Noruega, que no próximo mês vai levar atletas do futebol e do atletismo da comunidade para o país europeu.   Para ela o maior orgulho é ver as crianças e os jovens fora da criminalidade. “Quando vejo os alunos focados no futebol e no atletismo, fico muito contente. É sinal que o trabalho que ajudo a fazer com tanto amor está dando certo. É orgulho estar no aeroporto e ver seus meninos no caminho certos indo buscar desafios através do esporte fora do Brasil.”   Beta é uma mãezona para todos e continua firme, forte e com o coração cheio de amor. Seu jeito ativo, conselheiro e acolhedor, cativa todos da comunidade e arredores. É exemplo de mulher e de mãe. A comunidade do INPS e de toda Ilha, tem orgulho dessa ilustre guerreira insulana.