Gente da Ilha

Storino é serenidade e confiança

Em 1956, José Carmelo e Maria América saíram do bairro de Santa Teresa e iniciaram um novo projeto de vida na Ilha do Governador. No colo da mãe veio José Antônio de Aguiar Storino, com três meses de vida.


25/11/2016 - Edição 1808

O bom Storino é respeitado por familiares e alunos do Newton Braga
O bom Storino é respeitado por familiares e alunos do Newton Braga
Em 1956, José Carmelo e Maria América saíram do bairro de Santa Teresa e iniciaram um novo projeto de vida na Ilha do Governador. No colo da mãe veio José Antônio de Aguiar Storino, com três meses de vida.  Dois anos mais tarde, nasceu a segunda filha do casal, Iracema, com quem o menino Storino compartilhou a infância no bairro do Tauá. “Nossa família era muito unida. Aos domingos eu, meus pais e minha irmã, costumávamos almoçar na casa dos nossos avós e lá encontrávamos os primos, era uma reunião muito animada”, disse Storino. Dos tempos de juventude ele lembra da época dos bondes na Ilha. “Morávamos na Avenida Paranapuan e era comum jogarmos futebol no meio da avenida. Quando o bonde estava prestes a passar, retirávamos os golzinhos e liberávamos a via, depois o jogo recomeçava.”  O esporte sempre foi uma atividade que fez parte do lazer e, principalmente, das atividades profissionais do professor José Storino.  — Aprendi a nadar com meu avô e meu pai nas praias da Ilha. Não havia poluição — comentou Storino, ressaltando que no início da década de 1970 iniciou no futebol como goleiro do América, time que até hoje tem um lugar especial no seu coração. Aos 20 anos, já formado em educação física, desistiu de ser goleiro e dedicou-se a carreira de técnico de futebol treinando diversas equipes como o juvenil do Flamengo, os profissionais da Associação Atlética Portuguesa, América, Sampaio Correa e Paraná Clube. Em 1990, Storino iniciou mais um desafio, o de ser árbitro de futsal e novamente teve sucesso. Chegou a integrar o quadro de árbitros da Confederação Brasileira de Futebol de Salão. Casado com a engenheira Maria Cristina, o casal teve dois filhos: Rodrigo e Marcos. “A família que constituí é minha grande fonte de inspiração. Eles têm total influência nas minhas conquistas profissionais e pessoais. São minhas maiores riquezas”, disse o diretor. Atualmente José Storino é diretor pedagógico do Colégio Brigadeiro Newton Braga, instituição que é referência de ensino na região e que ele considera a sua segunda casa.  Competente, íntegro e, sobretudo, consciente de suas atribuições como educador e formador de opinião, Storino é do bem. Um cidadão respeitado pelos colegas de trabalho e amado pelos familiares e alunos cuja trajetória de vida e profissional ainda é longa. A sua experiência no esporte e na educação ainda deverão beneficiar e influenciar muitas gerações. Storino é um sujeito sereno em quem todos confiam.