Gente da Ilha

Marcelo é símbolo da caridade

A Ilha do Governador acolheu em seu território, ano de 1987, a família Ramasine que anos mais tarde faria história e deixaria sua marca na região. O patriarca Horácio, junto com a sua esposa Vera e seus três filhos, Alessandra, Marcelo e Caio fixaram residência na Praia do Barão, também conhecida como Congonhas do Campo.


04/11/2016 - Edição 1805

Marcelo Ramasine ajuda pessoas carentes na Ilha desde adolescente
Marcelo Ramasine ajuda pessoas carentes na Ilha desde adolescente
A Ilha do Governador acolheu em seu território, ano de 1987, a família Ramasine que anos mais tarde faria história e deixaria sua marca na região. O patriarca Horácio, junto com a sua esposa Vera e seus três filhos, Alessandra, Marcelo e Caio fixaram residência na Praia do Barão, também conhecida como Congonhas do Campo. Marcelo, o segundo filho do casal Ramasine, já era adolescente quando chegou à região e diz ter ficado deslumbrado com as belezas naturais da região. “A Ilha além de arborizada e com as praias, na época, bem menos poluídas, era um lugar bucólico, com aparência de cidade interiorana.” Atualmente com 44 anos, Marcelo conta que recebeu dos pais, orientações que fizeram a diferença no seu modo de viver. — Meus pais foram muito presentes em minha vida e na dos meus irmãos. Eles nos deram exemplos singulares de respeito ao próximo, gratidão, tolerância, trabalho, entre outros conceitos de educação e cidadania — disse o engenheiro de sistemas especializado em banco de dados. Casado há 18 anos com Léa Maria, o casal não teve filhos, mas, segundo Marcelo, estão em uma fila de espera para adotar uma criança, além de participarem de um programa da prefeitura que permite abrigar temporariamente crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica, negligência ou em situação de vulnerabilidade social. Em março deste ano, Marcelo assumiu a gestão da instituição fundada por seu pai, o Grupo Espírita Irmão Demétrius. “Vi o grupo surgir dentro de nossa casa em 1988 e durante esses quase 30 anos acompanhei toda evolução do Geid. Sinto-me orgulhoso e honrado de ser filho do homem que iniciou tudo isso e após sua passagem, há 7 meses, estou dando continuidade em seu projeto de vida.” Engajado em diversas causas sociais, sobretudo na defesa dos mais carentes, Marcelo diz que após fazer uma pesquisa em documentos do Geid, verificou que durante essas quase três décadas de benfeitorias, a instituição já ajudou diretamente cerca de 150 mil pessoas, fato que deixa todos do grupo muito orgulhosos. Marcelo é um ser humano especial, caridoso e preocupado com os esquecidos pela sociedade. Sua ajuda vai além dos agasalhos e pratos de comida doados cotidianamente. Esse bom insulano é um especialista em promover o bem e acalentar corações que buscam a paz interior.  A comunidade da Ilha do Governador respeita a organização fundada pelo seu pai, Horácio, e reconhece os grandes benefícios que o Geid e a família Ramasine trazem à região.