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“Se Cair, Eu Como” alegra a Freguesia

Bloco arrasta multidão pela orla da Praia da Guanabara


02/02/2024 - Edição 2183

A Praia da Guanabara, na Freguesia, foi palco no domingo, dia (28) de um desfile animado e irreverente do bloco "Se Cair, Eu Como". Foliões de todas as idades se encontraram para curtir um dos blocos mais tradicionais da região. 

Fundado na década de 1960, o “Sica”, como é carinhosamente conhecido, é um dos blocos mais antigos da Ilha do Governador, mas por alguns anos deixou de desfilar. Entretanto, desde 2011 o bloco retornou às ruas da Freguesia e não parou mais, se consolidando como um dos mais queridos entre os insulanos e conquistando mais foliões a cada desfile. Neste ano não foi diferente e o bloco arrastou milhares de foliões da Praça Calcutá até a Pedra da Onça. 

De acordo com André de Souza, um dos organizadores do bloco, o Sica tem como tradição lançar um enredo divertido e irreverente, geralmente relacionado a alguma personalidade ilustre ou a própria Ilha do Governador. Entretanto, quando os compositores do bloco vencem a disputa de samba na União da Ilha, o Sica desfila com enredo semelhante ao da escola. Desta forma, o bloco levou para as ruas o “Samba dos Meninos”, como ficou conhecido o enredo “Doum e Amora: Crianças Para Transformar o Mundo!” cujo a União vai desfilar na Sapucaí. 

— Nosso intuito é sempre fazer um desfile divertido, mas com muito respeito. Nosso público é bastante familiar e graças a Deus nunca tivemos nenhum registro de confusão. A nossa maior alegria é ver que no final do desfile tudo ocorreu bem — afirma André de Souza. 

Além do samba de 2024, o carro de som embalou o público com sambas históricos da União da Ilha e outros grandes clássicos do carnaval carioca. Tudo sob a marcação da bateria do mestre Rodolfo Almeida, conhecido como “Bogão”. À frente, a rainha Gabriela Valle, a musa Carol Bernal e a princesa Samara Augusto formaram a ala das “gostosonças”. 

— Eu gosto muito do Sica! É um bloco bem animado, e muito tranquilo de ficar. Aqui sempre encontro os amigos, tomo uma cervejinha e curto bastante. Sou fã de carteirinha — afirma o folião Pedro Almeida, de 39 anos.