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Um Dia de Fuzileiro Naval e Marinheiro

Marinha realiza no Ciasc evento para pessoas com deficiência


09/08/2024 - Edição 2210

O Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (Ciasc), localizado no quartel da Marinha, no Bananal, recebeu no sábado (3), mais uma edição do evento “Um Dia de Fuzileiro Naval e Marinheiro”. A iniciativa reuniu centenas de crianças, jovens e adultos com deficiência, que vivenciaram a experiência de ser um fuzileiro naval ou marinheiro por um dia. 

Criado em 2017, a ação tem como objetivo promover a inclusão social por meio da apresentação da rotina militar e da cultura naval em forma de atividades recreativas. Inicialmente o evento foi voltado para crianças com transtorno do espectro autista, mas em seguida foi expandido para incluir pessoas com diferentes tipos de deficiência. 

Nesta edição, a programação incluiu uma série de atividades para os cerca de 900 presentes no Ciasc. Entre elas, oficinas de nós, oficinas de camuflagem, esportes, instrumentos musicais, pintura pedagógica, contação de histórias, arvorismo, equoterapia e exibição de equipamentos do Planetário do Rio. Além disso, o evento teve exibição de mostruário operativo, exposição e passeios em viaturas blindadas e apresentação de cães de guerra. 

—  Por mais um ano o Ciasc pode receber as crianças e suas famílias para uma série de atividades lúdicas com a presença de meios militares e diversos outros parceiros. Esse evento busca integrar a sociedade com a Marinha do Brasil e foi coroado com sucesso. Todos puderam desfrutar de uma manhã de sábado muito alegre e emocionante — disse o Capitão de Mar e Guerra (FN) Luiz Felipe, Imediato do Ciasc.  

Ao final, foi entoado o hino nacional brasileiro, executado pela Banda do Ciasc, e hasteada da bandeira, encerrando o evento com a apresentação da Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais. 

— É sensacional ter uma integração do pessoal que não é militar, poder entrar nas dependências da Marinha, conhecer como funciona. Para as crianças é maravilhoso. Meu filho está tendo oportunidade de ver o aquilo que é apaixonado: viaturas e caminhões-tanque. Esse é um evento muito inclusivo — conta Daniela Vasconcelos, mãe de Henrique, de 4 anos.