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Shell doa quentinhas para a população

Empresa já distribuiu mais de 1.500 refeições produzidas por empreendedores locais


18/06/2021 - Edição 2046

Ação garante a alimentação de famílias que estão com dificuldades
Ação garante a alimentação de famílias que estão com dificuldades

Em meio à pandemia do coronavírus e as incertezas sobre o futuro que ainda pairam no ar, a empresa multinacional Shell decidiu realizar uma ação social para distribuir quentinhas na Ilha do Governador, região que abriga a fábrica de lubrificantes da companhia, localizada na Ribeira. A ação já distribuiu mais de 1.500 quentinhas para a população que vem sofrendo com dificuldades durante a pandemia. 

O projeto conta com a parceria do Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS) e vem atuando sobretudo na Colônia Z-10 e na comunidade do Boogie Woogie. O grande destaque do projeto é o fato de que as quentinhas são compradas de pequenos empreendimentos locais. Com isso o projeto não só ajuda famílias a terem uma alimentação digna, como também fomenta negócios que estão em dificuldades durante o período de pandemia.  

— Esse projeto, além de endereçar a questão da segurança alimentar, da fome, tem por trás um componente de desenvolvimento local. Mais do que olhar para as pessoas que estão precisando de alimento, a gente quer ajudar esses empreendedores locais, que também foram impactados com a pandemia. A gente sabe que na Colônia Z-10 há um núcleo gastronômico que foi impactado pela pandemia. Como temos esse compromisso de dialogar com as comunidades próximas, buscamos ajudar de alguma maneira — explica Leíse Duarte, assessora de Investimentos Sociais da Shell. 

Além da compra de quentinhas, a companhia também atua no acompanhamento e na consultoria a esses pequenos empreendimentos beneficiados pelo projeto, para que possam reestruturar o seu negócio. Uma das beneficiadas pelo projeto é Luci Santos, vendedora das “Quentinhas da Lu” na Colônia Z-10. Ela conta que o projeto foi fundamental e evitou que ela encerrasse as atividades durante a pandemia, e que desde então o seu negócio vem melhorando. 

— Tem sido ótimo o projeto, pois além de ter me ajudado financeiramente estou aprendendo muita coisa para melhorar a minha atividade. Aprendi muito sobre os meus gastos e sobre as quantidades, pois estou produzindo uma quantidade de quentinhas que eu não estava acostumada. No máximo vendia de 25 a 30 quentinhas e durante a pandemia caiu para 15. Hoje são mais de cem por dia — conta Luci. 

De acordo com a Shell, a ação deve se manter por pelo menos três meses e a estimativa é de que pelo menos 9 mil quentinhas sejam distribuídas na região. Além disso, a empresa começa a mapear outros empreendedores locais para participar da iniciativa nos próximos meses para produzir as refeições.