Reduz casos da covid-19 em hospitais

A nítida redução na taxa de ocupação de leitos e no atendimento de casos de pessoas com sintomas é um sinal importante de que o coronavírus já não circula com tanta potência na região. Os hospitais da Ilha voltaram ao seu fluxo normal e alguns estão há dias sem receber pacientes suspeitos da covid-19. Mesmo com os números a favor, por temerem uma nova forte onda de contágio, as unidades continuam mobilizadas com áreas e leitos específicos disponíveis, para serem usados caso haja necessidade.

Os bairros da Ilha do Governador incluindo a Cidade Universitária somam atualmente 1.812 casos da covid-19 confirmados. Nos últimos quinze dias foi registrado um aumento de 212 novos casos, o que mostra uma redução no número se comparado a semanas anteriores. O auge da pandemia na região se deu nos meses de abril e maio quando as unidades de saúde atingiram suas capacidades máximas de ocupação. De acordo com o diretor do Evandro Freire, Tiago Velloso, a partir do mês de junho a demanda de casos da covid-19 começou a cair.

— O mês de abril foi quando registramos o pico de demanda para casos suspeitos e confirmados da covid-19, com aumento de 700% no fluxo de atendimento de pacientes. Fizemos readequações das instalações com ampliação de áreas isoladas para evitar aglomerações, além de readequação do fluxo de pacientes e dos profissionais de saúde para oferecer segurança e agilidade no atendimento. A experiência de operação neste contexto de pandemia nos ensinou muito. Hoje temos nosso plano de contingência bem mais amadurecido e estamos preparados para a adoção de medidas que sejam necessárias para atendimento à população — explicou.

O Hospital Evandro Freire continua fazendo o acompanhamento permanente da dinâmica da pandemia, até porque ainda há, mesmo que em menor quantidade, pessoas com covid-19 sendo assistidas pelo hospital. Isso permite ao complexo hospitalar fazer revisão das ações necessárias e reajustes a qualquer momento. Tanto no Hospital Ilha do Governador como no Procor não há mais pacientes internados com o coronavírus.