26/06/2020 - Edição 1995
Como diz o samba antológico da União da Ilha “Como será o Amanha?” frase que há um passado ainda perto era tão fácil de responder, agora se tornou uma das incógnitas mais presente nas conversas e bastidores, do samba insulano, sobretudo da vida de quem depende e vive da folia momesca.
A disputa na Marquês de Sapucaí pode demorar a sair, mas não é por isso que os sambistas vão desanimar. Na última semana, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Raphael Rodrigues e Dandara Ventapane, começou a ensaiar. É a primeira vez que, os dois grandes bailarinos do mundo do samba, vão bailar juntos, e já se pode esperar por um espetáculo à parte, como de praxe.
Para dar o pontapé inicial na dança, o casal começou a rotina com pelo menos um ensaio semanal, o que já faz eles entrarem na sintonia e colocar em prática o que planejaram desde o dia da contratação.
Nos ensaios, a dupla está seguindo todos os protocolos de segurança, usando máscara, álcool em gel, aferindo a temperatura e sendo acompanhados em relação aos sintomas.
De acordo com a diretoria, para o próximo carnaval, a escola apostará em um desfile forte com um bom enredo e que consiga desenvolver fantasias e alegorias luxuosas e alegres para impactar o público.
— O enredo ainda não foi definido porque dependemos dos próximos passos do carnaval. Tudo precisa ser analisado, mas faremos um desfile do jeito que a comunidade quer: luxuoso, forte e emocionante — contou o presidente Djalma Falcão.
Enquanto os trabalhos presenciais na quadra e no barracão, para o carnaval, não recomeçam, a escola continua trabalhando na confecção de máscaras e capotes para ajudar as unidades de saúde e segurança pública no combate a pandemia.
A escola ainda não escolheu o próximo enredo, mas será luxuoso e alegre
União aguarda momento certo para retomar preparativos para 2021