16/10/2020 - Edição 2011
“Infelizmente, como estamos vendo, o carnaval continua apenas no campo das ideias e possibilidades. Hoje, nem as escolas e nem os órgãos têm a menor condição de garantir a realização dos desfiles porque dependemos da resolução de uma pandemia que é feita por órgãos governamentais, sobretudo de saúde.
Mesmo diante deste cenário de incertezas, reafirmo que muita coisa continua sendo discutida, mas de forma remota e dentro das possibilidades, já que a realização de tudo depende de algo maior que os organizadores.
Há de se lembrar que a União da Ilha foi a primeira escola da Séria A que formou a equipe para o próximo carnaval, trazendo para seus segmentos pessoas renomadas como os coreógrafos Priscilla Mota e Rodrigo Negri, Wilsinho Alves e Dudu Azevedo, diretores de carnaval e harmonia e Raphael Rodrigues e Dandara Ventapane como primeiro casal mestre-sala e porta-bandeira e os carnavalescos Severo Luzardo e Cahê Rodrigues.
A preocupação da diretoria é manter a equipe que foi contratada para quando os órgãos governamentais decretarem a data do próximo desfile, a escola tenha condição de competir e retornar ao Grupo Especial. As reuniões continuam acontecendo com relação a vários assuntos, o trabalho virtual está a todo vapor, mas não adianta estabelecer datas porque apesar das pessoas estarem tentando para que o carnaval reviva e aconteça, a sua realização depende de todos esses fatores. Garanto que a União é uma escola que tem uma grande equipe e não tem preocupação com o resultado do desfile tendo uma equipe como esta. O que nos resta é aguardar.
Temos uma eleição para a prefeitura em novembro e o futuro depende de quem vai assumir. Cada candidato tem uma forma de administrar a folia e, por isso, até os órgãos administrativos estão aguardando. Ou seja, pode ser que as coisas voltem a caminhar após a eleição. A pandemia, infelizmente, é a protagonista dessa história. Não podemos fazer nada independente. O futuro é muito incerto.
Esse esclarecimento é para dizer que escola tem uma das melhores equipes para de fazer um grande carnaval. O problema é apenas econômico que já vem de vários anos, esse sim é o motivo de preocupação.
Com relação a eleição da agremiação, assim que ficar estabelecido uma data de carnaval, todos os candidatos à presidência da escola vão se reunir e a decisão mais certa vai ser feita em conjunto por pessoas certas. Não adianta nenhum individuo particularmente querer ser a estrela ou o protagonista da eleição porque não vai ser. Temos que pensar na escola em um todo, no que é melhor para escola. Por enquanto, infelizmente, é tempo de espera.”
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