29/11/2024 - Edição 2226
O estado de conservação da Praça da Rua Amapurus, no bairro do Tauá é de abandono. O local é um dos poucos espaços públicos destinados ao lazer dos moradores da localidade e adjacências. Com a estrutura bastante degradada não é mais utilizada pelas crianças e adolescentes das redondezas.
A praça Inominada da Rua Amapurus está localizada ao lado do Condomínio Chácara do Governador, que fica no número 297. Anos atrás, a praça havia sido criada como parte do condomínio, mas, segundo os moradores, após um tempo se tornou um local público administrado pela prefeitura.
Desde então, os moradores se queixam de que o espaço não recebe o cuidado adequado e sofre com o abandono das autoridades públicas. E o abandono é visível. No local é possível ver cadeiras e bancos quebrados, grades enferrujadas, brinquedos danificados, mato alto e acúmulo de sujeira.
Além disso, o acesso à praça é complicado, tendo em vista que a calçada em frente se tornou um ponto de estacionamento, dificultando a entrada de pessoas no espaço.
— Abandono total. Você vê que a praça está largada. E é lamentável, porque é o local de lazer mais próximo que temos em uma rua que o acesso não é tão fácil assim, por ser uma ladeira. Eu tinha muito costume de levar meu filho para brincar ali, mas hoje em dia está fora de cogitação. Prefiro descer a rua e procurar outro lugar do que ir nessa praça — desabafa Paulo Souza, de 49 anos e morador da Rua Amapurus.
Sem cuidado, a pequena praça se tornou desértica e raramente se vê pessoas utilizando algum equipamento público. Dessa forma, os moradores cobram mais atenção dos órgãos públicos quanto a manutenção da praça.
— Desde que a praça passou a ser pública, o descaso aumentou. São raras as vezes que vi alguém vir aqui para fazer a manutenção dos brinquedos, dos bancos ou da quadra. Até mesmo quando fazem o corte do mato alto, o serviço é feito pela metade, porque não cortam tudo e ainda deixam a sujeira lá. Já que os órgãos públicos assumiram a administração, por que não cuidam direito? — diz Roberto Santos, de 63 anos, morador da Rua Quatis, próximo à Amapurus.