02/08/2019 - Edição 1948
De acordo com os dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), houve redução neste primeiro semestre de 2019 nos indicadores estratégicos referentes ao roubo de rua, que inclui roubo a transeuntes, ônibus, celular e roubo de veículos na região. Os números do 17°BPM começaram a apresentar redução no ano passado e estão diminuídos mês após mês em relação ao mesmo período do ano anterior.
De janeiro até junho deste ano foram registrados na 37ª DP, 463 ocorrências de roubo de rua, o que significa uma redução de 22,8%. A redução do roubo de veículo é a mais significativa do semestre e o menor índice desde o começo da coleta do ISP, em 2003. Ao todo, 51 carros foram roubados. Em relação a 2018, houve redução de 62,2%. Caso continue neste ritmo, é possível que 2019 seja o ano com menor número de veículos roubados na Ilha.
— A gente tem mantido um cerco permanente na Estrada das Canárias, que era uma rota que auxiliava nestas fugas, além do fechamento nas entradas da Ilha do Fundão. Desde o mês de maio, atendendo a meu pedido, a Ronda Especial de Controle de Multidão (Recom) aumentou o patrulhamento na Linha Vermelha e Amarela e isso tem impedido a ação. Já o roubo de rua são ações diárias e dinâmicas com policiais a pé e em motopatrulhas.
O grande desafio da PM no segundo semestre é a redução do número de furtos, um dos índices que no comparativo com o mesmo período do ano passado sofreu um aumento de 5,9%. Desde janeiro são 948 furtos registrados entre furto a transeuntes, bicicletas, celulares, veículos ou em ônibus. O trabalho para conter esse tipo de delito já começou a dar resultados. Desde abril, mesmo que timidamente, o 17ºBPM diminuiu os números em relação ao mesmo mês do ano anterior.
— A gente está intensificando o patrulhamento em vias secundárias e a ordem é para abordar pessoas que estejam em situações suspeitas. É um trabalho complexo, porque quem furta ao notar a presença de uma viatura da polícia tenta se livrar do material do furto ou de alguma arma branca que esteja usando. A P2, que é o nosso serviço reservado está trabalhando para diminuirmos cada vez mais e temos coletado vídeos — comenta o comandante.
O índice da letalidade violenta, que inclui os resultados de homicídio, morte por intervenção policial e latrocínio, teve um ligeiro aumento nos sete primeiros meses deste ano com 39 registros. Se mantiver esse ritmo é possível que 2019 se torne o ano com maior letalidade desde 2007 quando foram registradas 78 mortes. Segundo a polícia é consequência devido ao aumento no número de mortes por agentes do estado, que já chegam a 15 em seis meses. Esses números já superam os doze meses dos últimos onze anos.
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