Opinião - José Richard

A pandemia se estende por um novo pico no nosso país, batendo recordes de doentes e matando milhares de brasileiros, independente da idade, sexo e classe social. Já ultrapassamos as 280 mil mortes no país. Diversas ações são recomendadas pelos médicos e especialistas para abrandar a intensidade do vírus que ataca agora com mais força, e já matou mais de 2,6 milhões de pessoas no planeta. E o uso de máscaras nas ruas é uma das recomendações mais importantes para dificultar a contaminação pelo vírus.

Por isso, considero um absurdo algumas pessoas ainda circularem pelas vias públicas sem o uso de máscaras desprezando todas essas mortes, e o risco depois de um ano inteiro de sofrimento para milhares de cidadãos brasileiros. O desprezo pela própria vida e a dos seus semelhantes é uma atitude que precisa ser corrigida. E não é por falta de aviso que muitos não usam máscaras, e pode ser entendida como uma maldade contra os mais vulneráveis. O noticiário dos veículos de comunicação não param de recomendar o uso da proteção e exibem a triste realidade do sofrimento dos doentes internadas nos hospitais e das famílias destroçadas pelo coronavírus.

É inacreditável que algumas pessoas ainda insistam em circular sem máscaras, quando praticamente todos os hospitais estão lotados de gente lutando pela vida com a ajuda de médicos e outros profissionais da saúde, que se empenham para salvar vidas, muitas delas doentes e contaminadas por algum descuido e sem culpa. É necessária uma reflexão de parte desses seres humanos que relutam em não usar a máscara, pois eles também não são invulneráveis.

Só a soma das medidas preventivas e a própria vacinação poderá diminuir o número de contágio e, um dia, trazer a cura total da doença que se transformou em uma pandemia mundial. Por outro lado, entendo ser importante todos nós darmos um toque, lembrando a essas pessoas, que a atitude delas pode ser um risco para quem quer viver.