Opinião - José Richard

Confesso que está complicado entender as determinações das autoridades durante esse período de pandemia do Covid-19. Acho que falta conversarem mais entre si para só então divulgar à população e empresas orientações de modo uniforme e sem conflitos.

Ainda não está claro quais as atividades que já podem funcionar e principalmente quais os protocolos que devem ser obedecidos. A cada dia são divulgadas alterações e não há clareza, nem agentes públicos para orientar com exatidão.

A população, fora dos palácios, está com medo e desorientada. Tem dias que morrem cerca de mil brasileiros pelo coronavírus e a vida segue normal no dia seguinte. Isso é uma tragédia, e tempo de todo mundo ficar muito preocupado, porque essa doença é muito séria. Ninguém pode relaxar nos cuidados. Por favor!

Enquanto a confusão e a pandemia continuarem, fora de sua casa, use máscara, lave as mãos a toda hora, use álcool gel e evite aglomerações. Não se arrisque porque a chance de ser contaminado aumenta e a luta vai ser grande para se recuperar, além do sofrimento e preocupação para toda família. O importante é não correr riscos e de possível ficar o máximo do tempo em casa, longe do vírus que está circulando nas ruas.

Diversos grupos de voluntários ligados, ou não à instituições de caridade, já realizam distribuição de alimentos há algumas semanas, principalmente em comunidades. Também artistas e grupos musicais realizam shows através de lives para arrecadar doações que são distribuídas para gente que precisa. A solidariedade entre as pessoas cresceu e é o que está proporcionando condições de muita gente ter comida na mesa.

Entre diversas ações humanitárias que estão acontecendo simultaneamente para ajudar o próximo, o Ilha Notícias colocou uma barraca, na Estrada do Galeão, 2879, onde voluntários da Igreja do Nazareno de Vila Joaniza estão recebendo doações espontâneas de alimentos que posteriormente são entregues à famílias da Ilha que não têm o que comer. Todos temos que ajudar, veja como você pode e aja, Muitos dos nossos vizinhos estão desesperados.