06/03/2025 - Edição 2240
Após os feriados de Carnaval, chegou ao fim o principal tempo de férias para muitos e a retomada das atividades normais da vida. A frase “o ano só começa depois do Carnaval” é simbólica e não faz sentido para aqueles que podem aproveitar esse tempo para relaxar, descansar e se divertir. Pra eles, o ano deveria durar somente essas semanas entre o Natal e o Carnaval. Este ano a estação bateu recordes históricos de temperatura – com o sol escaldante e sem chuvas.
Muitos insulanos aproveitaram, como fazem todos os anos, para viajar e curtir as férias com a família. Agora, terminado o carnaval, eles voltam às suas atividades normais de trabalho e a movimentar novamente a economia local que sente a falta deles.
Por outro lado, a cidade lotou de visitantes para curtir o clima e as opções de lazer, restaurantes, lindas paisagens e praias fantásticas, fato que nos faz entender que para atrair esses turistas, precisamos ter minimamente praias com águas limpas, problema que não está na prioridade das autoridades e empresas responsáveis por esse serviço.
As atividades gastronômicas da Ilha, como restaurantes, bares e quiosques cujas cozinhas surpreendem pela qualidade, tempero e inovações – como o imbatível cachorro quente de polvo da Rosi, no quiosque do Zumbi, entre outros – e poderiam receber mais clientes, sobretudo de fora da Ilha do Governador. Antigamente era programa das famílias da zona sul e da zona norte fazer piquenique nas areias de diversas praias da Ilha. Naqueles tempos as águas eram limpas e na beira da praia surgiam cavalos marinhos entre peixinhos e caranguejos.
O tempo passou, a falta de fiscalização permitiu que as nossas praias ficassem sujas e a linha 492 vive lotada de insulanos fugindo para a zona sul em busca de praias com águas limpas. A cidade neste ano ganhou muito com o turismo, eventos e praias lotadas, enquanto os habitantes da Ilha do Governador vivem a expectativa de um dia também comemorar tempos de férias e carnaval com mais turistas e praias cheias de visitantes.
Exemplo desconexo, mas local, é o nosso aeroporto do Galeão, que reagiu ao estrangulamento da Covid e diante de ações políticas positivas hoje já tem movimento recorde de voos e passageiros.
Despoluam nossas praias!
Ilha com calor de 40º e sem água
O Carnaval dos Blocos