21/02/2025 - Edição 2238
A Ilha do Governador se transforma em um grande palco no período do pré-Carnaval, com cerca de 40 blocos de rua espalhando alegria e levando a folia até o fim do reinado de Momo. É um momento mágico em que a tradição se renova, e os insulanos se entregam ao espírito carnavalesco, embalados por marchinhas, sambas e muita animação.
O trabalho dos organizadores é essencial para que essa festa aconteça. Sem grandes patrocínios, mas com um forte compromisso com a alegria, a cultura e a diversão, esses grupos estruturam seus desfiles de forma independente. Sob os critérios da prefeitura planejam trajetos, definem horários e mobilizam foliões para garantir que tudo ocorra de forma segura e vibrante.
Cada bloco tem sua própria identidade, reunindo famílias, amigos e vizinhos que se identificam com sua história ou simplesmente querem curtir a energia contagiante da festa. Não importa a idade ou o bairro: o Carnaval de rua é para todos. E é essa diversidade que faz a folia insulana tão especial.
Mais do que uma grande festa, o Carnaval é um momento de libertação. E quando os problemas do dia a dia dão lugar à leveza, e as ruas se enchem de gente dançando, cantando e celebrando a vida no seu bloco preferido. É o tempo em que a diversão é genuína, livre e acessível a todos.
Os blocos desfilam de maneira harmoniosa, garantindo que a folia chegue a diversos cantos da Ilha do Governador. O brilho nos olhos dos foliões, o batuque ecoando pelas ruas e a animação que contagia até quem passa por acaso mostram que a festa vai muito além da música e da dança: ela é um símbolo de união, identidade e pertencimento.
O Carnaval de rua na Ilha é feito por quem ama a festa e se dedica para que ela aconteça. É uma tradição que resiste ao tempo, cresce a cada ano e reforça que a alegria, quando compartilhada, se multiplica.
Viva os blocos, viva os foliões!
Sem fiscalização prospera a desordem