Opinião – José Richard

Talvez o morador da Ilha do Governador não perceba a importância ou não dê o real valor da região que ele mora. Os problemas existem por aqui e são muitos. Roubos, trânsito louco, motos circulando sem placas, motociclistas sem capacete — poucos param no sinal vermelho, mesmo que algum pedestre esteja atravessando —, além de dezenas de outros problemas como a absurda falta de estacionamentos, como vagas para parar o carro sem ser incomodado pela falta de tempo de tolerância ou por alguns muitos guardadores ferozes. 

Mas quando falamos da Ilha para visitantes destacamos as belezas — que são em maior número que os problemas — não apenas para valorizar a nossa região, mas, e principalmente, para contagiar outros a visitar ou vir morar na Ilha para que possam curtir e dividir com a gente a tranquilidade e o orgulho de ser um insulano. 

No ano passado, a maternidade pública voltou a funcionar no hospital Municipal Paulino Werneck e no dia seguinte à inauguração — com a presença do prefeito Eduardo Paes —, começaram a acontecer os nascimentos de insulanos da gema, coisa que achamos importante. Faz parte do espírito insulano valorizar as coisas daqui. E, ter nascido na Ilha é um grande orgulho. Aqui a turma implicou e pressionou pela maternidade. 

Agora precisamos entrar numa luta de conscientização de parte da população e de todas autoridades sobre alguns temas que dizem respeito a melhorar a qualidade de vida de todos nós. Tipo estimular mais qualidade de vida. 

A questão da cidadania diz respeito a todos nós cidadãos, como a limpeza das ruas e calçada. Também é muito importante gestos de cidadania daqueles cuja profissão tem a ver com as funções de motoristas ou motoqueiros. Estes precisam fazer um esforço para respeitar a sinalização das ruas. O perigo de atropelamentos é uma questão impossível de não exigir mais atenção.  

E a parte que cabe aos governos, que seja forte em atuar com rigor na fiscalização. Autuar desobedientes e espertinhos que insistem em não respeitar as leis e o direito dos outros cidadãos é obrigação das autoridades. A Ilha do Governador quer ser referência precisa de mais gestos de cidadania e fiscalização.