Opinião

Opinião - José Richard


22/08/2024 - Edição 2212

Uma nova onda de assaltos voltou a preocupar os insulanos. Trata-se da ação de bandidos que costumam assaltar os passageiros dos ônibus que fazem trajetos para bairros fora da Ilha do Governador. 

Quem estuda ou trabalha e é obrigado a usar os coletivos diariamente está com os nervos à flor da pele diante da fragilidade a que são expostos pela marginalidade que age de modo covarde e sem limites, colocando em risco de vida de todos. 

Dominada pelo medo, a população apela ao sistema de segurança para agir de modo urgente em defesa e proteção da sociedade insulana, cuja vida vem sendo testada nos últimos tempos. Recentemente, os usuários de aplicativos – em um capítulo inédito na história – foram obrigados a limitar o seu uso diante da exigência de taxas para circular na Ilha do Governador, região que já foi apontada como modelo na questão de tranquilidade e segurança. 

Além disso, quadrilhas de outros estados tem agido na região, assaltando residências e gerado muita preocupação aos moradores, que cada vez menos fazem caminhadas de modo tranquilo pela orla ou praças, enquanto a bandidagem aumenta seu território em direção às vias principais, colocando obstáculos nas vias de acesso às comunidades. 

A liberdade para visitar amigos em comunidades fica cada vez mais restrita e não há sinal de que as coisas possam parar por aí. Qual a próxima ação contra o ir e vir de nossas famílias e vizinhos é uma incógnita diante da audácia dos marginais e multiplicação de suas ações criminosas. O medo está nas nossas ruas e voltou mais forte durante as viagens de ônibus.