Opinião

Opinião - José Richard


07/10/2022 - Edição 2114

De volta à coluna, quero reiterar minhas observações a cada dia mais fortes sobre o potencial de crescimento da Ilha do Governador e Fundão. Em minha opinião, este é o lugar do estado onde os governos deveriam investir com vontade, isso devido às suas características muito diferenciadas das outras regiões. 

Possuindo um dos maiores aeroportos da América do Sul e sendo a principal porta de entrada para os turistas e empresários de qualquer continente fora das Américas, a Ilha do Governador encurta caminhos aéreos de quem chega ao território brasileiro. É aqui, no meio da Baía de Guanabara que precisa ser criado um verdadeiro polo de desenvolvimento para dinamizar novos serviços e atividades produtivas, como a indústria naval e náutica, e os serviços de transporte de cargas e passageiros, imediatamente. 

A Universidade Federal do Rio de Janeiro, além do Polo Tecnológico com dezenas de empresas de alto rendimento e laboratórios de pesquisas, conta com setores que acadêmicos que estudam projetos de aproveitamento do mar da baía como caminho para o desenvolvimento do transporte de cargas e de pessoas entre as cidades vizinhas à Ilha do Governador, como Duque de Caxias, Magé, São Gonçalo, Niterói e, obviamente, o Rio de Janeiro e seus bairros que ficam em torno da baía.  

É preciso que esses projetos e planos saiam do papel para transformar em realidade o progresso da região e a criação de milhares de novos empregos e geração multimilionária de renda. Aliás, é inconcebível ainda não existir linha marítima entre os dois principais aeroportos da cidade, medida que estimularia o crescimento dos dois e geraria imediatamente menos congestionamentos nas perigosas vias terrestres que ligam os dois. 

O momento é agora, não podemos ficar só nos discursos e projetos. Vamos agir?