Opinião

Opinião - José Richard

O cenário na Ilha é de paz, esperança, confiança no futuro e muito trabalho


Por José Richard

12/07/2019 - Edição 1945

Morar na Ilha é um privilégio, sobretudo para quem trabalha e mora por aqui // Foto: Reprodução
Morar na Ilha é um privilégio, sobretudo para quem trabalha e mora por aqui // Foto: Reprodução

Felizmente a paz não foi abalada na Ilha do Governador, após momentos de instabilidade e apreensão. A vida segue tranquila e a região continua a ser um dos locais mais seguros da cidade para viver. Os momentos de incertezas passaram e a vida segue. Tanto é que nesta edição do Ilha Notícias, um dos destaques é o trabalho social sério e efetivo do insulano Carlos Mistura, que assumiu recentemente a presidência do Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Dendê, e planeja executar projetos de lutas esportivas e outros para formação de ritmistas para ocupar positivamente o tempo das crianças e jovens da comunidade do Dendê.

Morar na Ilha é um privilégio, sobretudo para quem trabalha e mora por aqui. A perda de tempo em deslocamento, cujo trânsito está quase sempre congestionado para outras regiões é um risco imprevisível. Seja para trabalhar ou estudar, sair da Ilha traz intranquilidade e transtornos, mesmo usando ônibus ou carro.

Os nossos problemas mais graves estão na poluição das águas da Baía de Guanabara e no sistema de transporte público que é péssimo. Funciona com alguns ônibus velhos, vans que circulam em alta velocidade sem respeitar sinais e dificultarem o acesso de idosos e da segunda viagem no Riocard. Além disso, o transporte pelas barcas, cuja estação fica no Cocotá, disponibiliza poucos horários e não atende o interesse da população. A operação é feita por embarcações com mais de 60 anos de uso, tornando o transporte ineficiente, lento e com a segurança questionada.

No mais, o cenário é de paz, esperança, confiança no futuro e muito trabalho.