O esporte pulsa nesta família insulana

Uma família radical. É assim que podemos definir a família Valladares, que tem o esporte correndo no sangue. Os irmãos Zion, Bruna e Clara desde muito cedo demonstram interesse por esportes radicais, assim como os pais Bruno Cesar e Mariana, e mesmo quando jovens, já apresentam talento de sobra. 

O interesse dos filhos pelo esporte começou com Clara, que desde pequena demostrava paixão pelo mar e começou a praticar Stand Up Paddle. Paralelamente a isso, também despertou o interesse pelo skate e hoje aos 11 anos pratica e compete nos dois esportes. Já Bruna seguiu pelo caminho dos patins e do jiu-jitsu, na qual já se sagrou bi-campeã estadual aos 8 anos de idade. “O Bruno foi surfista e lutador de jiu-jitsu. A Clara puxou esse lado do mar que ele tem, enquanto a Bruna tem mais esse lado da luta”, conta a mãe Mariana. 

Ambos dividem as atenções com o mais novo talento da família: o pequeno Zion. Aos 3 anos, ele é o skatista mais jovem do Brasil e demonstra um talento natural e desenvolvimento acima da média que impressiona até mesmo os pais.  

— Durante a pandemia, a gente tinha o costume de levar as meninas para a pista de skate da Praça do Ó, na Barra, de madrugada para que elas pudessem brincar. E nessa época levávamos o Zion conosco. De tanto ver as irmãs brincando, um dia ele, com 1 aninho e 4 meses, pegou o skate por conta própria e desceu uma rampa. Desde então, ele tem evoluído de uma forma que ninguém esperava, ainda mais pela idade dele — relata Mariana.  

Com todo esse talento em casa, a família acaba vivendo uma rotina intensa. Todos os dias eles vão para um skatepark na cidade para que os filhos possam treinar e aprimorar seus movimentos. Isso tudo se dividindo entre os campeonatos e os estudos.  

Os pais destacam o apoio dos familiares, como tios e avós, que além de incentivar os pequenos, ajudam no que for preciso. Para Bruno e Mariana, esse suporte é fundamental no processo de evolução obtido pelos filhos. 

— Os três são muito talentosos no que fazem e podem chegar aonde quiserem dentro do esporte. Se eles realmente quiserem seguir nesse mundo, eu vejo que podem chegar a ser melhores do mundo. E pode ter certeza que nós vamos dar todo apoio para que isso seja possível — finaliza Mariana, orgulhosa.