Multidões se divertem no Batuke de Batom e Vermelho e Branco

A semana de carnaval foi movimentada, principalmente no domingo (2) e na terça-feira (4), quando os blocos Vermelho e Branco e Batuke de Batom se apresentaram nas ruas da Ribeira com os tradicionais desfiles. Milhares de insulanos se reuniram para acompanhar os blocos que mais uma vez mostraram por que estão entre os principais da região. 

O Vermelho e Branco comemorou seus 20 anos de tradição com um lindo desfile que começou na Praça São Pedro, na Colônia Z-10, passou pela Iaiá Garcia e terminou na Praia da Engenhoca, no Zumbi. Durante todo o percurso, o clima de alegria era visível, com um carro de som à altura da apresentação. Grandes nomes do samba insulano animaram ainda mais a festa, tocando clássicos do carnaval carioca.  

Com o enredo intitulado “Comemorando os 20 anos do Vermelho e Branco”, desenvolvido pelo diretor de Carnaval Jorge Marcony Santana, o tema deste ano buscou resgatar a trajetória do bloco, desde sua fundação em 2005 até os dias atuais.  

— Nós procuramos fazer um carnaval excelente, principalmente pelo momento especial de comemorar 20 anos de existência. A festa foi linda e, graças a Deus, os insulanos nos abraçaram como sempre. Nossa tradição é de um bloco de muita alegria, familiar e de muita paz — afirmou Rony Sena, presidente do Vermelho e Branco.  

O Batuke de Batom também brilhou nas ruas da Ilha. O bloco completou 13 anos e comemorou seu 10º desfile oficial, arrastando milhares de foliões entre o Zumbi e a Ribeira. O Batuke partiu da Escola Cuba em direção à Praça Iaiá Garcia, e, mesmo com o calor escaldante, o desfile foi um verdadeiro sucesso.  

O enredo “O Sagrado Sorriso de Selminha” homenageou a icônica porta-bandeira Selminha Sorriso, que foi a primeira porta-bandeira da Beija-Flor e deixou as passarelas após sofrer um acidente em 1992, na Suécia.  

— Agradecemos muito aos insulanos que vieram prestigiar o bloco e ficamos muito felizes com a presença da Selminha no desfile. Queremos celebrar sua trajetória de superação e dedicação ao samba — disse Cátia Coelho, presidente do Batuke.