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Moradores e motoristas criticam Monjolo

Estacionamentos irregulares prejudicam o fluxo de veículos na via


Por Nycolas Santana

17/01/2025 - Edição 2233

Centenas de carros passam todos os dias pela via que conecta a Praia das Pitangueiras à Estrada do Rio Jequiá
Centenas de carros passam todos os dias pela via que conecta a Praia das Pitangueiras à Estrada do Rio Jequiá

A Rua do Monjolo, localizada no bairro das Pitangueiras, tornou-se um ponto crítico de trânsito para moradores e motoristas que utilizam a via diariamente. De mão dupla e estreita, a rua sofre com o intenso fluxo de veículos, agravado pela presença de carros estacionados em ambos os lados, o que compromete ainda mais a circulação.

A via é considerada uma das mais importantes do bairro das Pitangueiras, tendo em vista que faz uma importante conexão entre a Estrada do Rio Jequiá e a Praia das Pitangueiras. Além disso, serve como acesso para a comunidade do Boogie Woogie. Dessa forma, milhares de veículos e pedestres transitam diariamente pela via.

Segundo moradores, o engarrafamento no local é recorrente, especialmente nos horários de pico, causando confusão e dificuldade para os motoristas. Além disso, relatam falta de fiscalização na via, o que contribui para que muitos motoristas estacionem de forma irregular, reduzindo ainda mais o espaço para a passagem de veículos.

— A situação aqui é caótica. Não há organização no trânsito, e os carros estacionados dificultam ainda mais a circulação. Isso sem falar nos caminhões, que muitas vezes precisam parar no meio da rua para manobrar ou então abastecer o comércio — conta Ana Cristina Mendes, moradora da Rua do Monjolo.

Outro ponto de preocupação é a segurança dos pedestres. Com veículos ocupando parte das calçadas, pedestres enfrentam dificuldades para caminhar com tranquilidade, tendo em vista que a maior parte é também estreita, o que os obriga a transitar pela rua.

— Não tem calçada adequada e a gente acaba disputando espaço com os carros. É um perigo constante, principalmente para as pessoas que tem dificuldade de locomoção — afirma Silvio Ferreira, morador da comunidade do Boogie Woogie.