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Mariana é campeã brasileira de Jiu-Jitsu

Insulana acumula títulos e segue na busca de desafios


29/10/2021 - Edição 2065

Mariana celebra o título brasileiro na faixa preta
Mariana celebra o título brasileiro na faixa preta

A trajetória da jovem atleta insulana, Mariana Rolszt, de 23 anos, no jiu-jitsu, arte marcial japonesa, que utiliza diferentes técnicas e golpes corporais com o objetivo de imobilizar o oponente, é feita de grandes conquistas conseguidas graças ao apoio integral de uma família apaixonada pelo esporte. No início de outubro, Mariana, que já conquistou o título de Campeã Mundial nas faixas coloridas, na Califórnia, sagrou-se, pela primeira vez, Campeã Brasileira de Jiu-Jitsu, faixa preta, na categoria Galo, até 48kg. 

A insulana alcançou o grau máximo do esporte e traça metas altas para o futuro para continuar trilhando uma carreira extremamente vitoriosa. Nas faixas coloridas, ela “zerou” todos os campeonatos, expressão utilizada para quem conquista o título das competições disponíveis para a disputa, tornando-se bicampeã Sul-Americana, campeã da American Nation, além de campeã Brasileira com e sem kimono.  

— Eu comecei a treinar com o apoio dos meus pais, Jorge Rolszt e Ana Paula Cabral, ambos apaixonados por artes marciais. No começo eu treinava com minha família reunida no tatame, era divertido, gostoso e isso me aproximou bastante das competições. Sou movida a desafios, gosto de superar limites. Quando estou competindo termino uma luta já pensando na preparação para a próxima. É essa constância que faz eu amar o jiu-jitsu — afirma Mariana.  

A atleta concentrada minutos antes do início da luta

Com onze anos de uma carreira meteórica, em cada luta ela leva para dentro do tatame, todo o apoio, carinho e amor dos pais, que desde cedo se esforçam para que ela consiga recursos para as inscrições nos campeonatos e as despesas de deslocamento. Para isso, a mãe trabalha dia e noite vendendo doces e bolos por encomenda e todo sábado está na Feira da Ribeira para juntar uma graninha extra. 

— A vida como atleta é corrida, mas aos finais de semana me dedico à minha família. Quero ser a melhor no que faço para retribuir aquilo que eles fizeram e fazem por mim. Eles são minhas inspirações, e por eles vou atrás desse título de campeã mundial faixa preta, na minha categoria — finaliza Mariana.