16/08/2024 - Edição 2211
Nascido no Méier, Jorge veio para a Ilha do Governador ainda criança, com 3 anos de idade. Viveu sua infância no bairro da Portuguesa, nas proximidades da Praça Café Filho, local conhecido como “casinhas”, e foi estudante do antigo Colégio Lemos Cunha.
Por admiração ao pai e ao avô, que eram militares, Jorge decidiu seguir carreira nas forças armadas. Em 1984, ingressou na Escola de Especialistas da Aeronáutica, em Guaratinguetá, em São Paulo. Após sua formação, mudou-se para Salvador, na Bahia, onde ficou por dois anos. De volta ao Rio de Janeiro, integrou o 3º Comando Aéreo Regional (III Comar).
Desde então, realizou diversos cursos de formação e passou por diferentes organizações, como a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Marinha do Brasil e o Exército Brasileiro. Entretanto, um incidente mudou a sua trajetória.
— Em agosto de 1994, eu sofri um sério acidente de helicóptero fazendo rapel. Esse acidente me trouxe algumas sequelas e naquele momento a minha vida militar teve que se encerrar. Foi então que comecei a seguir um outro caminho mais voltado para a área holística — conta.
Após o militarismo, Collares formou-se em Administração de Empresas e pós graduou em Marketing. Paralelamente, fez cursos relacionados a atividades holísticas, como ioga e reiki, e desenvolveu uma série de atividades nesta área na ONG Grupo da Solidariedade. Além disso, tornou-se diretor do Grupo Consciencial Monádico, casa de medicina alternativa localizada na Praça da Bandeira.
Jorge também foi presidente do Conselho Comunitário de Segurança da Ilha do Governador, onde fez uma boa gestão e estreitou relações com autoridades civis e militares. Hoje é tratado como um intermediador de contato entre os insulanos e as organizações militares.
Além da área holística e do militarismo, Jorge Colares tem uma forte conexão com a Associação Atlética Portuguesa. Ele, que frequenta o clube desde a infância, hoje é vice-presidente de relações especiais e desenvolve um trabalho de bom relacionamento do clube com outras instituições.
Para além do lado profissional, Jorge ele se destaca pela ajuda ao próximo e por viver a vida com entusiasmo. Desde os 14 anos de idade realiza atividades de caridade, como distribuição de sopa à moradores em situação de rua, campanhas de doação de roupas, entre outras atividades. E por seu bom humor surgiu uma frase de saudação por onde passa: “Alegria, Alegria!”
— Faz parte da minha essência sempre querer ajudar no que posso. Como sempre digo: sejamos a transformação que queremos ver no mundo. A minha vida segue esse lema — afirma Jorge, que hoje realiza palestras voltadas à autoajuda.
Aos 57 anos, é casado há 13 anos com Reny Silvia, tem duas filhas — Bianca, 23 anos, e Gabriela, 36 anos — e vive uma vida de tranquilidade e paz de espírito. Desfruta do sossego do lar e dos bons momentos com a família e muitos amigos.
Jorge Colares é Gente da Ilha!
Alegria, Alegria!
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