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Insulanos são destaque na canoa havaiana

Equipe Pilialoha Wa’a revela atletas e é referência no esporte


01/12/2023 - Edição 2174

Quando o assunto é canoa havaiana, a equipe Pilialoha Wa’a, que treina nas águas da Praia da Bica, é referência.  Há seis anos na região, o esporte segue atraindo entusiastas e a equipe acumulando títulos. Destaques recentes aconteceram no Pan-Americano, disputado neste mês, em Vitória, no Espírito Santo. Quatro atletas insulanos conquistaram a medalha de ouro, fruto dos aprendizados e ensinamentos da equipe. 

O insulano Gerson Luiz Martins Sobral brilhou na categoria 75 anos, enquanto Francisco José Pinho de Matos e Vera Motta garantiram ouro nas categorias 60 e 50 anos, respectivamente. Alexandre Araújo, outro talento lapidado na equipe, também subiu ao pódio na categoria 50 anos. Esses atletas, formados no Pilialoha Wa’a, agora se destacam em equipes por faixa etária e conquistam qualificações para campeonatos mundiais.  

Com campeonatos de maratona e sprint, a equipe celebrou suas vitórias no Pan-Americano em Vitória, enfrentando desafios de 12km, 16km e 24km.  Diego Sobral, fundador do Pilialoha Wa’a, expressa a honra de representar a Ilha do Governador. Ao lado de sua esposa, Luciane Guerra, que também é atleta do esporte, e destaca o compromisso da equipe em estimular saúde e bem-estar, usando as competições como motivação para uma rotina de treinos consistente. 

— Estava em Vitória no Pan Americano acompanhando meu pai Gerson com seus 76 anos. Fiquei muito feliz em assistir a evolução dos remadores que aprenderam a remar aqui no Pilialoha Wa'a, na Ilha do Governador. Acompanhar esse crescimento, essa dedicação é muito gratificante. É a Ilha se destacando em campeonatos pelo mundo. Hoje temos 3 gerações remando juntos. Eu, meu pai e meu filho Zion - em 2022, com 9 anos -, já garantiu ouro no Rio Va'a, competição mais tradicional do Brasil em sua 22° edição e vem muito mais por aí — afirma Diego Sobral. 

A canoa havaiana é um esporte que dá oportunidade para todas as faixas etárias e por isso é possível três gerações de uma mesma família praticarem o esporte ao mesmo tempo, desde que cada um em sua categoria. Uma das histórias de maior superação é a do Gerson Luiz Martins, que no aos 75 anos, segue competindo por equipes e mostrando a força do insulano neste esporte.  

— Eu sigo competindo porque me sinto bem, é qualidade de vida. Os campeonatos que estão por vir servem como inspiração durante os treinamentos que fazemos ao longo das semanas. É muito gratificante ter meu filho e meu neto praticando este esporte e representando nossa região nas competições Brasil à fora — finaliza Gerson Luiz.