Ilha tem 36 casos ativos da Covid-19

Os bairros da Ilha do Governador registram desde a noite de quinta-feira (20), 36 novos casos ativos da Covid-19. A média móvel em relação a semana passada registrou uma queda de dois casos diagnosticados e os hospitais particulares da região seguem sem internações ocasionadas pela doença. No Complexo Hospitalar Evandro Freire que é do município, havia apenas um paciente internado com coronavírus. Ao todo já são 2.472 casos confirmados na região desde o início da pandemia e 325 mortes. Se contabilizado com a Ilha do Fundão, os casos aumentam para 2.503. A taxa de recuperação segue superior a 80%.

A tendência da Covid-19 na região, baseada em cálculo percentual das médias móveis em intervalos de 15 dias, está em baixa de 13%, considerado um percentual estável. Houve até um aumento no número de casos semanais se comparado o período de agora com a semana no início de agosto, mas, segundo a prefeitura, isso se deve a intensificação no número de pessoas testadas, que aconteceu nas últimas duas semanas. Com isso, a tendência é que a letalidade continue diminuindo à medida que novos grupos da população sejam testados e os casos positivos da doença se aproxime mais da realidade.

De acordo com especialistas, os números atuais mostram que uma possível segunda onda forte de contaminação, que poderia vir a partir do retorno gradual das atividades, não deve se concretizar, o que também não significa que é hora de relaxar com as medidas de proteção, como o uso de máscara e higienização.

A pandemia na Ilha trouxe casos tristes de pessoas que não resistiram à doença, mas há casos de superação que servem de inspiração. Um destes casos é da insulana Priscila Lima, moradora da Cova da Onça. Em julho, após quase dois meses internadas por conta da Covid-19, ela recebeu alta e foi recebida com bastante alegria e festa pelos seus vizinhos. A recuperação da insulana em casa segue acontecendo e em agosto já pôde voltar a trabalhar como cabeleireira, atendendo em sua residência.

— Por tudo que eu passei devido a essa doença, mesmo eu tomando todos os cuidados, desde a perda da minha mãe até minha pronta recuperação, eu não via hora de poder ter minha vida normal de volta e isso incluía voltar à minha profissão, sou cabelereira, maquiadora e barbeira. Estou me recuperando bem, seguindo as recomendações, mas ainda me sinto um pouco fraca. Devido ao estresse, tive uma alopecia emocional, que me fez ficar careca, nada que me abale. O importante é estar bem, viva e poder trabalhar novamente com o que gosto — disse Priscila, que atende em casa e no instagram @anaprilima_.