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Hospital do Fundão terá 196 leitos Covid

Após estruturação, direção prioriza contratação de profissionais de saúde


05/06/2020 - Edição 1992

O médico insulano Marcos Freire dirige há um ano o Hospital Universitário
O médico insulano Marcos Freire dirige há um ano o Hospital Universitário

O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, localizado na Ilha do Fundão e que completa um ano sob a direção do médico Marcos Freire, tem se destacado no bom planejamento e gestão das ações nesses tempos difíceis da pandemia do coronavirus. Exemplo são as obras e intervenções para expandir a capacidade de funcionamento estrutural do amplo prédio da instituição pública de saúde. A unidade federal faz parte da estrutura da UFRJ e tem recebido adequações internas para atender aos pacientes da Covid-19.

Uma parceria importante que ajuda na rápida estruturação nesta época de crise, vem das doações do Movimento União Rio, que capta recursos da Sociedade Civil para realização de obras, aquisição de materiais, reparos em equipamentos e custeio de recursos humanos da unidade de saúde. Atualmente cem leitos estão disponibilizados para atender casos da covid-19, sendo 60 leitos de CTI e 40 de enfermaria. A conclusão das obras do 5º, 9º e 10º andar da unidade, deve acontecer nos próximos dias e mais 96 leitos serão disponibilizados.

— Recebemos na segunda quinzena de maio dez novos aparelhos de eletrocardiograma, um de RX portátil digital e três equipamentos de ultrassonografia beira leito. Em breve chegarão dez novos carrinhos de anestesia, desfibriladores, além de um equipamento de ressonância magnética, que já foi transportado para o seu local definitivo de instalação e, em breve, estará funcionando. A nossa meta é ter 196 leitos, seja de CTI ou enfermaria, prontos para serem usados para o enfrentamento a pandemia — informa o diretor Marcos Freire.

A nova estrutura conta com modernos leitos

Desde o início da pandemia, 583 casos suspeitos foram atendidos pelo hospital. Desse, 321 foram hospitalizados, 182 receberam alta. Houve ainda 54 mortes confirmadas por covid-19. Com as adequações feitas no Hospital do Fundão e os recursos adquiridos, o maior problema da unidade tem sido na contratação de profissionais de saúde para atender a demanda. De acordo a direção do hospital, há vagas que precisam ser preenchidas.

— Estamos regulando, em média, 3 a 4 pacientes por dia com Covid-19. Além de toda a rotina de atendimento não Covid que foi reestruturada e nessa trajetória, ainda que curta, seguimos firmes no processo de melhoria e recuperação do Hospital do Fundão. Passado este cenário de pandemia, ficaremos com os equipamentos, enfermarias adequadas e um legado de excelência em extensão, ensino, pesquisa e assistência, nossa principal missão — finaliza o diretor.