26/06/2020 - Edição 1995
"Quem tem, doa. Quem não tem, recebe” é o lema que tem orientado as ações dos voluntários de dois grupos de escoteiros da Ilha e outros do Estado do Rio de Janeiro que se juntaram para prestar auxílio às comunidades de baixa renda que sofrem os efeitos da pandemia do novo coronavírus. A ação também agrega outras instituições dispostas a levar apoio às famílias que se encontram em dificuldade.
Denominada “Elos do Bem”, a iniciativa conta com doações em dinheiro e realização de rifas online para arrecadar fundos. Até o momento foram doadas mais de 2 mil quentinhas, 600 cestas básicas, além de roupas e produtos de bebê. Na Ilha do Governador os escoteiros envolvidos na ação são do 18º GE Aurélio Azevedo Marques e do 77º Uirapuru, cujas sedes são no Tauá. Os resultados das ações são acompanhadas online através das redes sociais do Elos do Bem.
— Ajudamos famílias que estão em situação muito ruim. Chegamos a lugares com dez pessoas morando em uma casa onde as pessoas precisam decidir se compram gás, comida ou pagam a luz. Com as nossas ações, estamos tentando minimizar essas questões e a Ilha é um dos locais que estamos atuando com bastante força - conta Cristina Bastos, advogada e uma das líderes do projeto.
De acordo com Andrea Mergulhão, chefe do 18º Grupo de Escoteiros da Ilha, o Grupo Elos do Bem está programando novas ações para a próxima semana para atender famílias da Ilha cadastradas previamente. A ideia é manter as doações de forma constante.
— Na verdade, somos todos amigos e atuamos voluntariamente como educadores escoteiros e vimos a necessidade de nos juntarmos para ampliar o alcance da ação. Não tem muito mistério. Quem tem, doa, e quem não tem, recebe. O que não achamos justo é alguém dormir com fome. Vamos continuar não medindo esforços para ajudar essas pessoas.
Evento nacional do escotismo movimentou cerca de 300 crianças e jovens
A ação contou com atividades lúdicas, que exploraram temas como, alimentação saudável, ecologia e conhecimentos gerais