Casos de Covid-19 estabilizam na Ilha

Os números divulgados pelas autoridades de saúde na quinta-feira (10) apresentaram um cenário mais estabilizado e uma ligeira diminuição nos casos ativos da doença nos bairros da Ilha. A tendência de contaminação do vírus na região, que leva em conta um intervalo de 14 dias para avaliação, chegou a uma queda de 10%, considerado estável pelos especialistas. Até o momento foram confirmados 2.638 casos e 336 mortes da Covid-19 na Ilha.

O cenário atual pode até parecer um pouco mais animador em comparação a semana passada, mas ainda requer atenção dos insulanos para diminuir a propagação do vírus, como evitar aglomerações, uso constante de máscara e a higienização das mãos. O que se viu novamente no final de semana na região foi um show de atitudes de desrespeito a essas regras, com praias cheias e a Praia da Bica à noite com muitas aglomerações.

— As pessoas precisam mais do que nunca colocar a mão na consciência e pensar cada vez mais no próximo. Essa é uma doença invisível e traiçoeira e ignorá-la não é o caminho certo. O que eu presenciei na Praia da Freguesia no último domingo é preocupante e resta torcer para que esses irresponsáveis não façam crescer novamente a doença — desabafa uma moradora da Freguesia, que preferiu não se identificar.

O Jardim Guanabara segue liderando a estatística de bairros com mais casos na região. Ao todo são 409 casos seguido pelo Galeão com 315 e a Freguesia com 309. Com maior número de mortes por coronavírus está o Tauá, que registrou 40 óbitos. O Jardim Guanabara com 37 e o Galeão com 36 completam essa lista. Quanto as constantes aglomerações registradas pelos bairros da Ilha, o comandante da Guarda Municipal da Ilha, Wilson Pralon confirmou ao jornal Ilha Notícias que vai intensificar as fiscalizações para conscientizar os cidadãos, principalmente em locais críticos.

— É um trabalho que estamos realizando desde o início da flexibilização da quarentena. A busca é sempre pelo diálogo e a conscientização, mas vamos atuar firme e autuar caso seja necessário — garante o comandante Pralon.