Notícias

Atividades aquáticas evitam afogamentos

Profissionais ensinam métodos que previnem acidentes com crianças


26/11/2021 - Edição 2069

Crianças são estimuladas com atividades lúdicas para prevenir afogamento
Crianças são estimuladas com atividades lúdicas para prevenir afogamento

Não é por acaso que novembro é considerado pelo Instituto da Natação Infantil (Inati), o mês da Segurança Aquática. A ideia é chamar atenção da população sobre as causas de afogamentos infantis.  

Os números apontam que o afogamento ainda é a segunda causa acidental de mortes de crianças e adolescentes de zero a 14 anos. Se considerado a faixa etária entre 1 e 4 anos, essa estatística é ainda mais fatal, ocupando a primeira colocação. Por isso é importante que desde cedo os pais, busquem informações, como práticas adequadas em relação ao ambiente aquático de modo a minimizar os acidentes fatais, não fatais e suas possíveis sequelas.  

Na Ilha, por exemplo, há diversos clubes, academias e personal kids, que realizam aulas de natação e aplicam métodos de segurança eficazes contra acidentes de afogamento. É o caso da professora Ana Paula Borges, profissional que atua profissionalmente há cerca de duas décadas, realizando atividades aquáticas na piscina de sua casa, no Jardim Guanabara. As aulas, além do foco no desenvolvimento infantil, têm como métricas durante todo o ano, transmitir para os pequeninos, através da ludicidade, formas de prevenção e como se portar caso ocorra um afogamento.  

As professoras Catarina Araújo e Ana Paula Borges

— Costumamos realizar atividades e simulações com bastante atenção e cuidado, explicando para a criança os riscos iminentes que pode ocasionar uma distração ou uma ida na piscina sem estar acompanhado por um responsável. E transmitimos isso de uma forma que a criança entenda o recado, mas ao mesmo tempo esteja se divertindo e brincando, afinal a natação é importante também para o pequenino ter um desenvolvimento físico e cognitivo, além de melhorar o sistema imunológico e respiratório, entre outros benefícios — conta Ana Paula Borges, que coordena o espaço aquático Tia Ana.

Muitas coisas levam ao afogamento da criança, como brinquedos ou objetos atrativos na área da piscina, acesso fácil a piscina sem grades de proteção e até mesmo baldes e bacias cheias d’água. Mais do que nunca, os pais precisam estar atentos de modo a evitar esses tipos de situações, fazendo um trabalho de conscientização desde o início com as crianças. E, por isso, a atividade já é liberado pelos pediatras logo aos seis meses de vida, para que a criança tenha os primeiros contatos com as piscinas e evoluir conforme a idade vai avançando.