Andrei coleciona miniaturas de ônibus

Já pensou ser dono de uma frota inteira de ônibus? Pois o insulano Andrei Lopes, de 26 anos, resolveu ter essa experiência, ainda que em versão reduzida. Morador da Vila Joaniza, Andrei é um apaixonado pelo transporte coletivo e há três anos coleciona miniaturas de ônibus. Ele possui miniaturas das linhas Bananal x Castelo, Cocotá x Vilar dos Teles e até uma miniatura do ônibus executivo Bancários x Castelo.

— Minha paixão começou desde pequeno. Meu falecido avô era motorista de ônibus aqui na Ilha. Um dia ele me deu um ônibus de brinquedo no Dia das Crianças e eu fiquei maravilhado. A partir daí comecei a gostar e gosto até hoje, aos 26 anos. Pretendo ter muitas miniaturas ainda! — explica Andrei.

As miniaturas medem em torno de 40 cm, são de metal e as portas abrem. Andrei conta que a maioria delas foi produzida por um amigo, com a exceção de duas que comprou recentemente através do site da montadora Marcopolo. Ao todo a coleção conta com 30 veículos e tem ônibus de diversos localidades como Niterói, Duque de Caxias e Nova Iguaçu. No entanto, Andrei confessa que tem um carinho especial pelos ônibus da Ilha do Governador.

— Algumas pessoas me criticam falando que o que eu faço é bobagem. Tem gente que me chama de maluco por gastar dinheiro com miniaturas de ônibus. Até a minha esposa dá bronca quando compro uma. Mas no fim das contas ela se rende e acaba gostando — conta com bom humor, lembrando que já gastou mais de 2 mil reais com as miniaturas. “Cada um tem a sua paixão”, completa.

Mais do que um colecionador, Andrei se considera um “busólogo” – nome dado aos fanáticos por ônibus – e conta que tem o sonho de um dia trabalhar na Ideal ou na Paranapuan. Ele acompanha de perto as notícias sobre os ônibus da Ilha e sempre que pode defende as empresas.

— Os ônibus da Ilha são muito bonitos. A Paranapuan refez a pintura clássica deles e a Ideal tem uma pintura muito bacana. Um dia eu fui até o Aterro do Cocotá só para ficar filmando e tirando foto dos ônibus que passavam por lá — lembra Andrei.