25/10/2024 - Edição 2221
A reorganização estratégica iniciada há um ano nas operações aéreas da Cidade, que limitou o Aeroporto Santos Dumont a voos domésticos, tem feito o Aeroporto Internacional do Galeão colher bons frutos e conquistar resultados expressivos. De acordo com dados da Infraero, o Galeão apresentou um crescimento de 185% no movimento de passageiros em setembro deste ano em comparação ao ano anterior, sendo o maior em todos os aeroportos do Brasil. Isso representa um aumento de 870 mil passageiros.
Além disso, a previsão é de um crescimento de 13,3% nos voos domésticos até o final do ano e um expressivo aumento de 30,45% nos voos internacionais durante o período de réveillon. Essa reviravolta no cenário aéreo fluminense é resultado direto das restrições impostas ao Aeroporto Santos Dumont. A limitação, apoiada pelo governo federal, estadual e municipal, permitiu que o Galeão assumisse o papel de principal aeroporto internacional do estado. No primeiro semestre do ano, nove milhões de passageiros já decolaram ou pousaram pelo Galeão.
- O Rio nunca voou tão alto. Estamos completando um ano da retomada do Galeão e com números expressivos. São 31% a mais de passageiros internacionais em relação a 2023, já superamos a quantidade de passageiros internacionais de 2019 (período antes da pandemia) e isso é só o começo. A expectativa é que no final deste ano tenhamos o recorde histórico do número de passageiros internacionais no aeroporto. Para se ter uma ideia, a quantidade de turistas estrangeiros neste primeiro semestre de 2024 só não ficou maior que 2014 durante a Copa do Mundo – afirma o secretário de Desenvolvimento Urbano e Econômico do Rio, Chicão Bulhões.
A região da Ilha do Governador está diretamente beneficiada pelo desempenho excepcional do Aeroporto Internacional Tom Jobim, conhecido como Galeão. Isso porque os novos voos estão fazendo com que mais insulanos consigam empregos nas companhias aéreas, na RIOgaleão e no comércio que funciona no aeroporto.
- Comecei a trabalhar em junho deste ano como gerente de um quiosque de salgados no aeroporto. Os mais antigos dizem que o Galeão estava jogado as traças, sem movimento, e a única movimentação era de colegas de trabalho indo embora, sendo despedidos por conta do baixo movimento, agora vemos o contrário. Eu mesmo já estou precisando aumentar meu quadro de funcionários para melhor funcionamento do quiosque – finaliza Marcília Alves, moradora do Cacuia.